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Fuvest: Opúsculo Humanitário

Opúsculo Humanitário

Opúsculo Humanitário

Autor: Nísia Floresta

Movimento literário: Romantismo

Autora: Nísia Floresta (1810 -1885), pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, nasceu em Papari (no atual estado do Rio Grande do Norte). Ela iniciou os estudos em um convento carmelita e, em 1831, publicou uma série de artigos sobre a condição feminina em um jornal pernambucano, sendo, por isso, considerada pioneira na contribuição para jornais da época.

Em 1832, ela lançou seu primeiro livro (Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens), assinando pela primeira vez com o pseudônimo de Nísia Floresta. Defensora de ideais abolicionistas e republicanos, dedicou obras sobre a condição feminina e sobre as injustiças da escravidão no Brasil.

Durante sua trajetória, Floresta também se dedicou à educação, tendo, inclusive, dirigido algumas escolas. Em 1856, ela se mudou para a Europa para acompanhar o tratamento de saúde da filha e pôde conhecer diversas cidades no continente. Nísia morreu em Rouen, na França, em 24 de abril de 1885, aos 74 anos, em consequência de uma pneumonia.

 

Movimento literário: Romantismo

 

Estilo: opúsculo, em sua definição, é um ensaio filosófico de pequena extensão com teor polêmico, que aponta questões sociais problemáticas da época. Trata-se de um texto erudito, com citações filosóficas e literárias, que se utiliza de recursos retóricos para determinar ênfase e causar impacto.

 

Opúsculo Humanitário (1853)

Resumo: A obra defende a necessidade da educação voltada à mulher para o desenvolvimento da sociedade e faz críticas aos problemas no sistema educacional brasileiro. No texto, a escritora também aborda o atraso do Brasil em relação a fatores históricos e culturais, como a escravidão e o patriarcalismo.

 

Tempo: 1853, Segundo Reinado no Brasil.

 

Importância da obra: a obra defende temas como a emancipação e a educação da mulher, em uma época muito remota na história nacional. O texto também discute atrasos na sociedade brasileira da época, incluindo, por exemplo, a escravidão, o patriarcalismo e a baixa escolaridade da população.