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Fuvest: Caminho de Pedras
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Caminho de Pedras
Autor: Rachel de Queiroz
Movimento literário: Modernismo - Segunda fase
Autora: Rachel de Queiroz (1910-2003) nasceu em Fortaleza, no Ceará, e, durante a infância, mudou-se com a família para as cidades do Rio de Janeiro e de Belém do Pará, retornando para sua cidade natal anos depois. Já adulta, viveu na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Rachel faleceu em 2003, no Rio de Janeiro, aos 92 anos, por complicações cardíacas.
Foi escritora de romances, contos, peças de teatro, crônicas e textos jornalísticos, além de tradutora. Em 1957, a Academia Brasileira de Letras concedeu à escritora o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto da obra e vinte anos depois, em 1977, ela tomou posse da cadeira de número 5, sendo a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras.
Movimento literário: Modernismo - Segunda fase
Estilo: o livro apresenta 27 capítulos, com um narrador em terceira pessoa, onisciente, que dá voz aos protagonistas, Roberto e Noemi, e a todos os outros personagens – tanto na esfera pessoal e íntima quanto na social e política.
Caminho de pedras (1937)
Resumo: O livro conta a história de Roberto, jornalista e intelectual que se muda do Rio de Janeiro para Fortaleza com o intuito de fortalecer e organizar o grupo político comunista do local. Lá, ele conhece Noemi, mulher casada com João Jaques e que também participa das atividades políticas. Os dois começam uma amizade que se transforma em uma relação amorosa e culmina com a separação de Noemi e seu marido.
A personagem passa a viver com Roberto até que ambos são presos por atividades políticas subversivas – um retrato da repressão política na época. Noemi é solta, pois está grávida, mas Roberto é exilado no Sul do Brasil e os dois acabam perdendo contato. Grávida e sozinha, Noemi segue a vida tentando se restabelecer após os fatos ocorridos.
A partir desse enredo amoroso, o livro desvenda ao leitor a realidade da oposição política ao governo de Getúlio Vargas na primeira metade da década de 1930.
Tempo: Primeira metade da década de 1930
Importância da obra: o livro se destaca na produção de Rachel de Queiroz, sendo considerado pela crítica a sua obra mais engajada em assuntos políticos. A partir, sobretudo, da trajetória da personagem Noemi, a narrativa tece críticas à sociedade da época, principalmente em relação à lógica patriarcal predominante.