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Fuvest: Balada de amor ao vento
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Balada de amor ao vento
Autor: Paulina Chiziane
Movimento literário: Pós-modernismo (romance moçambicano contemporâneo)
Autora: Paulina Chiziane (1955) nasceu em Maputo, capital de Moçambique, em uma família protestante, onde se falavam as línguas Chope e Ronga. Aprendeu a língua portuguesa na escola de uma missão católica.
Começou os estudos de Linguística na Universidade Eduardo Mondlane e, durante a juventude, participou ativamente da cena política do país africano. Deixou a militância para se dedicar à literatura.
Ela iniciou as atividades literárias em 1984, com contos publicados na imprensa moçambicana. Em 1990, Paulina se tornou a primeira mulher a publicar um romance em Moçambique (Balada de amor ao vento).
Em 2021, a escritora também se tornou a primeira mulher africana a ser distinguida com o Prêmio Camões, a mais prestigiosa honraria conferida a escritores lusófonos, patrocinada pelos governos do Brasil e de Portugal.
Movimento literário: Pós-modernismo (romance moçambicano contemporâneo)
Estilo: Sob uso intenso da tradição oral africana, a narrativa entrelaça o cotidiano moçambicano com elementos simbólicos e míticos, refletindo as complexidades cultural e social do país.
Balada de amor ao vento (1990)
Resumo: A trama gira em torno da intensa relação entre Sarnau e Mwando, marcada por encontros e desencontros, desde a juventude até a maturidade. Essa relação serve como ponto central a partir da qual Sarnau revisita as lembranças de sua vida e reflete sobre sua trajetória turbulenta, que vai desde a riqueza e o prestígio com o Rei Nguila até a pobreza, a marginalização e a prostituição.
Tempo: Obra ambientada em Moçambique, em um período que abrange a época colonial, em tempo cronológico não específico. Esse contexto histórico é relevante para se entender as dinâmicas de poder, as relações de gênero e as transformações sociais que permeiam a narrativa.
Importância da obra: Romance de formação feminista, que prepara os leitores para refletirem sobre um mundo com maior igualdade de gênero. Como romance de formação, deve-se entender que a personagem Sarnau evolui durante a narrativa, fazendo com que a suas percepções política, social, ética e humana se desenvolvam, atingindo a maturidade, quando percebe a situação desumana e restrita que ocupa na sociedade.