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Fuvest: Mensagem

Mensagem

Mensagem

Autor: Fernando Pessoa

Movimento literário: Modernismo português

Autor:  Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 1888 – Lisboa, 1935), poeta português, considerado por muitos o maior escritor do século XX em língua portuguesa.

Movimento Literário: Modernismo português (a partir de 1915).

Mensagem (1935): Único livro publicado em vida pelo ortônimo (Fernando Pessoa, ele mesmo). Iniciado em 1913 e terminado em 1934. Concorreu ao prêmio literário “Antero de Quental”, que premiaria livros com temática nacionalista, organizado pelo Secretariado de Propaganda Nacional. Pessoa, no entanto, recebeu o prêmio de “segunda categoria”, uma espécie de recompensa de consolação. Curiosamente, Mensagem tornou-se um dos grandes livros do século XX.

Contexto:  É publicado durante o governo de António de Oliveira Salazar (1889-1970), representante do governo ditatorial e autoritário do Estado Novo (1932-1974).

Estrutura: Possui três grandes partes: “Brasão”, “Mar Português” e “O Encoberto”. A estrutura tripartida representaria o ciclo de nascimento, vida e morte da pátria, morte essa que pressuporia um renascimento, para um império cultural e espiritual – o Quinto Império.

Tempo: Os poemas tratam desde o passado mítico e imemorial de Portugal, passando pelas grandes navegações até figuras do século XVII, como Padre António Vieira. 

Espaço: Portugal e o império ultramarino. Há muita atenção para o mar.

Chave de leitura: Destaca-se a compreensão ao nacionalismo místico e do sebastianismo messiânico, bem como a necessidade de conhecimento da história portuguesa. Do ponto de vista formal, aponta-se a ampla variedade estrófica das várias “vozes” dos poemas, que propicia cadências e ritmos diversos no decorrer da leitura. Em relação à métrica, prevalece o decassílabo, seguido do octossílabo e do heptassílabo (redondilha maior). O uso da rima final, notadamente da rima alternada, predomina nos poemas. Gosto pela precisão e pela simetria, importante para a arquitetura geral do livro.  Há o uso recorrente da intertextualidade histórica e de simbologia hermética.